Uma pequena introdução.

Atender público.  Fácil imaginar a quantidade de histórias e situações que se passam e se vêm acontecer.  Assim, achei que poderia escrever...

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quarta-feira, 21 de abril de 2021

"Hó rapaz! O café hoje está muito mau!"


 "Hó rapaz chega aqui! O café hoje está muito mau!"

 "-Peço imensa desculpa, Senhor. Não sei o que se passou. Deixe-me tirar-lhe outro! 

 "Agora já não vale a pena, já bebi este!"

Certo, e queixou-se para quê, só para se sentir bem? Se não tem intenção de deixar compensar o erro (se é que realmente o houve), então não valia a pena incomodar, quem trabalha, com isso.

Nós não somos perfeitos, e ás vezes também acontecem coisas que fogem ao nosso controlo. Mas por norma, estamos "formatados" para tentar remediar ou compensar os nossos erros.

Assim, se tem que reclamar com alguma coisa, está no seu direito. Mas de seguida aceite as desculpas ou a compensação do funcionário, para que o assunto possa ser dado como resolvido, e não fique a assombrar a cabeça de ninguém.

Não há pachorra!

 Empregado de Balcão

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

"As meias usam-se nos pés"

 "As meias usam-se nos pés!"

Então vamos lá imaginar este cenário: 

O cliente pede meia aguardente velha, mas no estabelecimento onde trabalho, a nossa política é de haver apenas doses completas. 

Como já trabalho nisto há uns anos, já não argumento, sirvo e pronto! 

E depois começa o "fado"! O cliente vê-se bem servido, bebe e não diz nada. Chega a hora de pagar, pedimos-lhe o valor justo e reclamam que é muito só por um "chiripiti" ( seja lá o que isto significa) ! 

Não há pachorra!!!

Empregado de Balcão

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Desabafos: hostilidades sobre máscaras

Estamos em plena época covid 19. Existe algum medo e existem regras extra. 

 

Desabafos: hostilidades sobre máscaras

 

Eu passo um dia de trabalho inteiro de máscara na cara. Apenas a tiro para comer ou beber água. Faço isto, não só porque sou obrigado, mas também para proteger os outros: os clientes da casa e a minha família.

Dito isto, noutro dia, entrei a serviço a meio da tarde, e quando cheguei deparei-me com um grupo de "Srs" ao balcão a encanar minis. (Que se note que nestes últimos meses as pessoas preferem ficar na esplanada. Não têm problemas nenhuns em estarem ao monte na rua, tudo só para não terem que usar máscara.) 

Assim, eu fiz a minha parte. Com toda a educação que tinha, perguntei aos "Srs" se traziam máscara. Ao que a resposta por parte de uma cavalgadura foi: ao contrário de mim, eles eram bonitos e não precisavam de se tapar. 

Ok, tinham começado as hostilidades! Fiquei pasmo, mas ainda caí na asneira de lhes perguntar se sabiam que era obrigatório por lei usar máscara dentro do café, apesar de terem de a tirar no ato do consumo. 

E assim fui de "criatura" para cima, pois os "Srs" deduziram que eu os estava a ameaçar, e acharam que me podiam ofender á vontade.

Acabei por ter que lhes explicar que eu não lhes tinha faltado ao respeito e nem admitia que mo faltassem a mim. Assim, acabaram por abandonar o estabelecimento, ainda a apregoar, mas lá foram. 

No final do dia, para descargo de consciência, achei por bem contar o sucedido ao meu patrão, que me disse que a culpa era minha porque tinha provocado os "Srs". Segundo ele, nós não podemos dizer as pessoas para usar máscara, vai do bom senso de cada um.

Moral da história: não tentes fazer o que achas correto quando não to mandaram fazer!

Não há pachorra!

Empregado de Balcão