Uma pequena introdução.

Atender público.  Fácil imaginar a quantidade de histórias e situações que se passam e se vêm acontecer.  Assim, achei que poderia escrever...

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Há má educação em todo o lado

 Há má educação em todo o lado!

Hoje vou contar uma situação que eu assisti enquanto enquanto "cliente" num balcão diferente: um centro de análises.


Sítio onde somos atendidos por ordem de chegada e se tivermos o mínimo de bom senso, sabemos que temos de esperar pela nossa vez.


Quiçá, se a pressa for muita, podemos usar a nossa simpatia e "charme" para pedir autorização para passar à frente de uns tantos e despachamos-nos mais depressa.


Mas como é de esperar, "cavalgaduras" existem em todo o lado. E como eu já disse noutras situações, às vezes há pessoas, que não tendo melhor o que fazer, empenham-se em fazer a cabeça em papas, do funcionário que está atrás do balcão, em qualquer repartição ou estabelecimento que apanham à frente.


-"Hó menina, dê-me lá às minhas análises que eu estou com pressa" ( já começou mal, onde meteu ele os "bons dias"?)
-"Hó Senhor eu dou-lhas quando chegar a sua vez, há pessoas à sua frente e algumas também é só para levar os exames e também estão à espera." ( Ela foi mais educada do que o que ele merecia!)
-" Dê-me lá essa porcaria que eu tenho mais o que fazer!" ( What????)

-"Aqui tem Senhor e na próxima leve a sua educação a outra clínica por favor!" ( Bum! Bem respondido!)


Admirei a atitude da analista nesta situação e serviu realmente de exemplo para o que, quem atende público, tem que passar.

 
Não há pachorra!

Empregado de balcão

quinta-feira, 29 de julho de 2021

O Ricard que não leva anis

O Ricard que não leva anis


Um cliente antes do almoço: 

Quando não sabem o que querem!

-"Boa tarde! O que vai ser?"
-"Sirva-me um whisky!"
-"Prefere novo ou velho?"
-"Pode ser novo." 
-"E tem preferência?"
-"O que é que têm?"

E eu olho para trás, onde está uma garrafeira exposta em prateleiras, bem á vista de qualquer um... Mesmo assim e apesar de ter muitos outros clientes á espera para serem atendidos e eu a perder tempo com este Senhor, eu digo-lhe os nomes de whiskys que tenho á disposição.

-"Bom, Sirva-me um qualquer!"

Ui!!!!!
A sério???

Viro costas, reviro os olhos, pego na primeira garrafa que me vem á mão e sirvo a dose de whisky á frente do Senhor.

Este leva o copo às "beiças" e grunhe: 
-"Não havia lá nenhum pior?" 

Juro que me imaginei a atirar-lhe com o copo á tromba! 

Bem que merecia!

Não há pachorra!

Empregado de balcão

quinta-feira, 22 de julho de 2021

"Os engravatados"

Os "Engravatados".

Uma tarde destas, estava eu sossegado, quando entra um grupo de "engravatados", daqueles que só pela linguagem se percebe logo que de bom só têm aparência.

Mas como eu tenho que fazer o meu trabalho e pronto, lá vou atender vossas excelências, que com muito alarido e várias viagens da minha parte, lá pedem cafés, whiskys e runs. 

Passada a parte das aparências, até porque lhes estava a ficar caro, chegamos então á parte da boa e barata cervejinha. 

Pena, que a esta altura e "litragem", além de já terem perdido a necessidade de "boa aparência", também já tinham perdido a réstia de sensatez que poderiam trazer com eles.

Pedem uma rodada de "imperiais" e há uma "cavalgadura" que diz que a dele sabe a sumo de maçã.

Eu desprevenido e sem acreditar que estavam a falar a sério, sorri com toda a boa educação e continuei o meu trabalho.

E pedem a segunda rodada. Desta vez uma "cavalgadura" diferente, diz que a imperial dele não era igual á dos outros e que eu tinha que resolver isso. Eu levei o copo para dentro, tirei-lhe outra cerveja a qual o Sr disse que estava melhor.

Como se estava a espera, na terceira rodada, ouve mais uma queixa. Desta vez a "cavalgadura" em questão diz que a cerveja dele parecia "mijo".

Pois, eu que já estava "cheio" e já tinha ouvido o suficiente, mas ainda com toda a educação que me restava, dei a minha palestra: disse-lhes que a cerveja saía toda da mesma máquina, os copos eram todos iguais e lavados no mesmo sítio e que as mãos que as tiravam também foram sempre às mesmas.

Assim, "peço desculpa, mas tenho outros clientes á espera". E deixei-os com o "mijo" a frente.

Ainda tentaram uma quarta rodada, mas eu fiz de conta que estava extremamente ocupado e que não os ouvia. Lá desistiram.

Talvez o único com vergonha na cara, levantou-se e dirigiu-se ao balcão para fazer contas. A qual eu lhe apresentei com um sorriso no rosto enquanto o vi perder a cor quando olhou para o valor no talão.

Não há pachorra!

Empregado de balcão

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quinta-feira, 15 de julho de 2021

Cerveja de garrafa ou pressão?

 

Cerveja de garrafa ou pressão?

A eterna guerra da cerveja de garrafa ou pressão. 

Argumentos a favor da cerveja de garrafa:

  • Não leva excesso de gás
  • Pode-se escolher a marca
  • Pode-se escolher o tamanho e a cor/sabor
  • O pessoal gosta de levar o "biberon" á boca
  • Não está muito tempo "parada nos canos"

Argumentos a favor da cerveja de pressão:

  • Está sempre fresca
  • Normalmente é mais leve e melhor de beber
  • Está presente em todo o lado

E aquele cliente que diz que não bebe cerveja de pressão, mas se for a uma festa, bebe o que houver, às vezes até restos do ano anterior e em máquinas que já não vêm limpeza nem manutenção à anos. Mas como não têm escolha, bebem e não reclamam...

Ou aquele que passa a vida a dizer que deveríamos ter "imperial" porque está mais fresca e tal, mas quando vai a um estabelecimento com "imperial", pede uma mini, porque não gosta de "imperial da Sagres".

Não há pachorra.

Empregado de balcão